CZN | History - SU-152 / ISU-152
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CZN | History - SU-152 / ISU-152
Nada como estragar o dia do time inimigo com aquele tirinho de 152mm do SU-152 ou do ISU-152. Toda vez que uso um dos dois vem a minha cabeça como foi a concepção desses "monstros" e de que dano ele realmente foi capaz.
Já de cara vi que a concepção dessas duas máquinas estavam diretamente ligadas a introdução dos Grandes Felinos alemães (Tiger/Panther) na frente Russa. O que mais impressionou foi a boa e velha tradição dos russos quanto a praticidade. Pra que perder tempo criando algo que já existe e é comprovadamente eficaz?
Se é bom para concreto, deve ser ótimo para aço!
Em 1937 o Exército Vermelho começou os testes de um canhão concebido para lidar com bunkers de concreto e posições inimigas com sua alta carga explosiva maciça. O ML20-Obus era a resposta a essa demanda e foi equipado nas peças de artilharia rebocada. Entre 1937 à 1946 foram produzidos mais de 6,884 desses equipamentos.
E tão logo a Alemanha colocou na Frente Oriental o Tiger e Panther, O comando do Exército Vermelho decidiu que precisaria de uma abordagem semelhante ao que a Inglaterra fez com o encouraçado Bismark. Eliminação imediata! Para isso precisariam desenvolver uma arma desse conta da blindagem de 100mm. Pra quê desenvolver? Coloque o ótimo canhão ML20-Obus, já testado a exaustão contra bunkers, sobre um chassi KV e tudo estará resolvido! Nascia o SU-152.
SU-152 abandonado, sendo inspecionado pelo Exército Alemão
Entendam CZNs a seguinte expressão Tanto bate até que fura.
O caça-tanques SU-152 foi produzido entre fevereiro a dezembro de 1943 e totalizou 671 veículos usados no campo de batalha. Já nos primeiros testes o ML20-Obus demonstrou que além do seu objetivo principal, destruir bunkers, a arma de 152mm era devastadora contra as blindagens alemãs. Em um dos testes realizados com tanques capturados, a placa frontal superior de um Panther não era páreo para o enorme dano da munição AP de 152 milímetros. Mesmo o Ferdinand não pode suportar o poder de fogo do ML-20. Em alguns testes, a 152 milímetros AP consegue arrancar metade da placa frontal e a trajetória do tiro continua até atravessar todo o tanque.
Arquivos Russos: Foto nº 37: Frente do Panther: “Ricochete” de disparo direto com AP de 152 na blindagem com dano de 360x470mm a uma distância de 1.200m
Foto nº 38: Torre do Panther: Disparo direto a 1.200m com munição HE. Dano de 350x370mm. A explosão da munição HE abriu dois buracos na torre, de entrada e de saída
Foto nº 41 e 42 mostra a Ferdinand antes e depois do disparo com o ML-20.
Mais assustador do que nunca
Testes com ML20-Obus carregados com munição HE mostraram que essa munição era muito mais eficaz. De quebra poderiam usar o mesmo veículo para dois propósitos: Destruir bunkers e danificar tanques. E como danificou. Tanto que as munições 152mm HE acabaram assumindo o papel de munição padrão e, no decorrer da guerra, raramente foram usadas munições AP em canhões ML20-Obus. O impacto do uso de munições HE de 152mm causou uma campanha muito eficaz contra a moral alemã, que apelidaram todos os canhões de 152mm de "Dosenöffner" (abridor de lata) e difundido pelos russos como "Zveroboy" (matador de bestas).
Melhorando o que já é bom
Devido ao término da produção dos KV-1, a falta do chassi KV trouxe o desenvolvimento de uma nova máquina. Sob o chassi IS, o mesmo canhão ML20-Obus renasce como o ISU-152 e logo se torna uma lenda. o ISU-152 teve 4.635 veículos construídos entre novembro de 1943 a junho de 1945. Posteriormente o canhão ML20-Obus é substituído por outros modelos até a chegada do lendário 152 mm BL-10, alcançando seu ápice com um alcance total de tiro de mais de 19km, munições com 48,5kg e velocidade de saída de 880 m/s. Posteriormente, com o fim da guerra, o canhão ML20-Obus volta a cena sob um chassi de IS3 e a designação de protótipo Object 704, aprovado pelo Exército Vermelho mas sem uso em batalha até os dias de hoje.
Mais tarde foi testado um canhão com mais poder mas com peso incrivelmente maior fazendo com que o tank ficasse mais lento, porém com um poder de fogo incrivelmente devastador ao alvo.
E éssa foi a história de hoje meus amigos, espero que tenham gostado
Gostou? Da um "+" ali do lado -> do titulo do post
Já de cara vi que a concepção dessas duas máquinas estavam diretamente ligadas a introdução dos Grandes Felinos alemães (Tiger/Panther) na frente Russa. O que mais impressionou foi a boa e velha tradição dos russos quanto a praticidade. Pra que perder tempo criando algo que já existe e é comprovadamente eficaz?
Se é bom para concreto, deve ser ótimo para aço!
Em 1937 o Exército Vermelho começou os testes de um canhão concebido para lidar com bunkers de concreto e posições inimigas com sua alta carga explosiva maciça. O ML20-Obus era a resposta a essa demanda e foi equipado nas peças de artilharia rebocada. Entre 1937 à 1946 foram produzidos mais de 6,884 desses equipamentos.
E tão logo a Alemanha colocou na Frente Oriental o Tiger e Panther, O comando do Exército Vermelho decidiu que precisaria de uma abordagem semelhante ao que a Inglaterra fez com o encouraçado Bismark. Eliminação imediata! Para isso precisariam desenvolver uma arma desse conta da blindagem de 100mm. Pra quê desenvolver? Coloque o ótimo canhão ML20-Obus, já testado a exaustão contra bunkers, sobre um chassi KV e tudo estará resolvido! Nascia o SU-152.
SU-152 abandonado, sendo inspecionado pelo Exército Alemão
Entendam CZNs a seguinte expressão Tanto bate até que fura.
O caça-tanques SU-152 foi produzido entre fevereiro a dezembro de 1943 e totalizou 671 veículos usados no campo de batalha. Já nos primeiros testes o ML20-Obus demonstrou que além do seu objetivo principal, destruir bunkers, a arma de 152mm era devastadora contra as blindagens alemãs. Em um dos testes realizados com tanques capturados, a placa frontal superior de um Panther não era páreo para o enorme dano da munição AP de 152 milímetros. Mesmo o Ferdinand não pode suportar o poder de fogo do ML-20. Em alguns testes, a 152 milímetros AP consegue arrancar metade da placa frontal e a trajetória do tiro continua até atravessar todo o tanque.
Arquivos Russos: Foto nº 37: Frente do Panther: “Ricochete” de disparo direto com AP de 152 na blindagem com dano de 360x470mm a uma distância de 1.200m
Foto nº 38: Torre do Panther: Disparo direto a 1.200m com munição HE. Dano de 350x370mm. A explosão da munição HE abriu dois buracos na torre, de entrada e de saída
Foto nº 41 e 42 mostra a Ferdinand antes e depois do disparo com o ML-20.
Mais assustador do que nunca
Testes com ML20-Obus carregados com munição HE mostraram que essa munição era muito mais eficaz. De quebra poderiam usar o mesmo veículo para dois propósitos: Destruir bunkers e danificar tanques. E como danificou. Tanto que as munições 152mm HE acabaram assumindo o papel de munição padrão e, no decorrer da guerra, raramente foram usadas munições AP em canhões ML20-Obus. O impacto do uso de munições HE de 152mm causou uma campanha muito eficaz contra a moral alemã, que apelidaram todos os canhões de 152mm de "Dosenöffner" (abridor de lata) e difundido pelos russos como "Zveroboy" (matador de bestas).
Melhorando o que já é bom
Devido ao término da produção dos KV-1, a falta do chassi KV trouxe o desenvolvimento de uma nova máquina. Sob o chassi IS, o mesmo canhão ML20-Obus renasce como o ISU-152 e logo se torna uma lenda. o ISU-152 teve 4.635 veículos construídos entre novembro de 1943 a junho de 1945. Posteriormente o canhão ML20-Obus é substituído por outros modelos até a chegada do lendário 152 mm BL-10, alcançando seu ápice com um alcance total de tiro de mais de 19km, munições com 48,5kg e velocidade de saída de 880 m/s. Posteriormente, com o fim da guerra, o canhão ML20-Obus volta a cena sob um chassi de IS3 e a designação de protótipo Object 704, aprovado pelo Exército Vermelho mas sem uso em batalha até os dias de hoje.
Mais tarde foi testado um canhão com mais poder mas com peso incrivelmente maior fazendo com que o tank ficasse mais lento, porém com um poder de fogo incrivelmente devastador ao alvo.
E éssa foi a história de hoje meus amigos, espero que tenham gostado
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Re: CZN | History - SU-152 / ISU-152
boa história,realmente esse tank faz estrago
CZN MatheusBR- MEMBRO OFICIAL
- Mensagens : 26
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Data de inscrição : 05/08/2015
Re: CZN | History - SU-152 / ISU-152
Muito bala mesmo. Eu ja tinha pesquisado bastante sobre esses tanques. Pois foi a primeira linha que segui. Fico um pouco triste porque parece que wargaming naum ve esses tanques como mito. Por exemplo o T 34 russo. Esse tanque sim foi uma lenda na segunda guera e no jogo ele ta muito longe de ser mito. Um T 34 russo era bem capaz de matar um tiger na guerra devido a sua alta manobrabilidade. Va fazer isso no jogo. Até um Hellcat mata o T 34 facil. Flw galera.
CZN RedBull- RECRUTAMENTO | CLÃ
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PONTUAÇÃO: : 5
Data de inscrição : 04/08/2015
Re: CZN | History - SU-152 / ISU-152
Gostei , é uma pena que o jogo não segue a história real.
CZN Hobby- MEMBRO OFICIAL
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